nas danças afro-brasileiras
sobre
Jô Gomes
Jô Gomes é bailarina, coreógrafa, pesquisadora e professora de danças negras, do continente e da diáspora africana, tradicionais e urbanas. É mestra em Dança pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) onde pesquisou sobre Matriarcado e Oralidade nas Danças Negras. Também é pós-graduada em Dança e Consciência Corporal pela Estácio. Integra a Pioneer House of Hands Up DF, primeira house da cultura ballroom do Brasil, e é Imperatriz da House of Zion, house mainstream dos Estados Unidos. Integra ainda o bonde Imperadores da Dança (IDD), primeiro bonde de Passinho do Rio de Janeiro e a Cia Gumboot Dance Brasil. Também é jornalista e pós-graduada em Gestão de Políticas Públicas de Gênero e Raça pela Universidade de Brasília (UnB). Em 2022, foi professora do curso regular de Dança e Performance da São Paulo Escola de Dança, criando e implementando o projeto pedagógico.
Em 2020, passou uma temporada em Portugal a convite da banda Função Publika, onde foi dançarina. Em 2017, foi a dançarina oficial da cantora Zav Madina, de Moçambique, em suas duas apresentações no Festival da Mulher Afro Latino Americana e Caribenha (Latinidades), em Brasília. Entre maio e dezembro de 2015, fez parte do Grupo Cultural Obará, voltado para a promoção e valorização da cultura negra (dança, canto, percussão e teatro).
Palestrou na Semana de Arte He for She em São Paulo (2017) sobre Dança como Empoderamento, com foco nas Mulheres Negras, ao lado de Ivaldo Bertazzo. Participou com o grupo Ashantis Negras do TEDx Brasília (2016). Realizou debates sobre a Criminalização do Funk seguidos de aulão de Passinho em escolas públicas do DF, no Centro de Referência da Dança em São Paulo (CRD-SP), bem como em outros eventos, a fim de contextualizar as origens do funk carioca, explicar as questões socioculturais que envolveram a proposta de criminalização e popularizar o estilo. É integrante do Coletivo Fazedores do Passinho, que conta com produtores, estudiosos e dançarinos do Rio de Janeiro.
Ministrou o curso História e Cultura da África e Sua Diáspora entre agosto e setembro de 2019 no Espaço f/508 de Cultura (presencial), e três turmas on-line: em maio e julho de 2020 e em março de 2022. Já participou de clipes e apresentações de artistas locais, além de contribuir com debates sobre a questão de raça e gênero nas danças urbanas.